Victoria e o Patife - Meg Cabot

Livro: Victoria e o Patife 
(Victoria And The Rogue)
Autor (a): Meg Cabot
Número de Páginas: 256
Editora: Galera Record
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Sinopse: Neste romance histórico juvenil escrito pela autora de “O diário da princesa”, acompanhamos a trajetória de Victoria. Criada pelos tios na Índia, ela é enviada a Londres aos 16 anos para conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey. Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo?

RESENHA por Katielle Borba.

Oi, pessoal!

O comentário de hoje é sobre o livro Victoria e o Patife da Meg Cabot e publicação da Galera Record.

Tenho uma relação de amor e ódio com a Meg ou Patricia (para quem não sabe ela também publica livros como Patricia Cabot). Alguns dos seus livros eu amo, outros odeio e ainda existem aqueles que achei medianos, Victoria e o Patife entra no último quesito.

O livro conta a história de Victoria. Ela nasceu em Londres, mas foi criada na Índia por três tios solteirões. Aos dezesseis anos ela é enviada de volta a Londres para arranjar um marido, mas ela nem precisa chegar à cidade para isso, pois o arranjo é feito no navio em que está viajando. Victoria fica noiva de Hugo Rothschild, o Conde de Malfrey; ele é tudo que ela pode sonhar, mas o capitão do navio não concorda com isso. Jacob Carstairs é contra o noivado e deixa bem claro o que sente. Ele não medirá esforços para acabar com o arranjo e a felicidade de Victoria.

Victória e o Patife é um romance juvenil e fofo. A história é narrada em terceira pessoa e a trama é bem simples e clichê. Não temos uma grande descoberta ou um grande drama, e não consegui me sentir conectada com a protagonista; não gostei de algumas atitudes dela e em alguns momentos fiquei irritada com as observações que fazia. Apesar da história não ser longa e bem superficial, achei muito capítulos demorados, sem falas e com muitos devaneios da Victoria. Ela podia estar no meio de um diálogo ou acontecimento e mesmo assim existiam duas páginas de pensamentos entre uma fala e outra.

Logo no primeiro capítulo tive dúvidas de quem seria o patife da história, mas isso ficou bem claro nas páginas seguintes. O Conde de Malfrey é tudo que ela sonha em um casamento e em um marido. O Capitão Carstairs é tudo que ela abomina, a maneira dele se vestir e de se portar a deixam extremamente irritada. É claro que desde o início eu tinha o meu favorito e torci para que a mocinha ficasse com ele, mesmo que não o merecesse.

Uma coisa que gostei muito foi do olhar irônico que a Victoria trouxe sobre a sociedade londrina. Ela foi criada em um ambiente completamente oposto e adorei as comparações que fazia.

Enfim, não irei me estender mais, pois a história é bem curtinha e não tem muito o que falar sem soltar spoiler. No final de tudo achei uma história bem mediana e sem grandes emoções. Para quem é fã da Meg certamente a leitura é obrigatória e para quem gosta de romance juvenil também.

– Na verdade – continuou ele, ainda usando aquele tom grave e sério –, acho que seria bem emocionante se casar com alguém que não precisa de você, mas que apenas... deseja estar com você. 

Leitura recomendada.

Outras capas:

   




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